terça-feira, 12 de agosto de 2008

Minas Gerais tem novo secretário estadual de Cultura



Da AGÊNCIA MINAS

O governador Aécio Neves anunciou, ontem, dia 11, no Palácio da Liberdade, em BH (foto Wellington Pedro/Imprensa MG), o nome do economista Paulo Eduardo Rocha Brant como novo secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais. Ele ocupa o lugar da produtora cultural Eleonora Santa Rosa, que deixa o cargo “por motivos pessoais”, depois de três anos à frente da Cultura mineira. Segundo o governador do Estado, Paulo Brant, que deixa o cargo de diretor superintendente do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), dará continuidade à política cultural implantada no Estado, marcada pela descentralização das ações estaduais e a universalização dos bens culturais.

“Paulo é, a partir de hoje, o novo secretário de Estado da Cultura, e tenho certeza que continuaremos na mesma forma, valorizando o que temos de mais importante que são nossas tradições, nossos valores culturais, nossas referências regionais. A presença dele é uma demonstração, da mesma forma como foi a indicação da secretária Eleonora, do respeito que Minas Gerais e o Governo do Estado têm pela sua área cultural. Será um grande gestor da área, garantido a aplicação dos recursos, a viabilização dos projetos que estão em andamento”, afirmou o governador. Em seu discurso, Aécio Neves agradeceu o empenho da ex-secretária Eleonora Santa Rosa, que “reorganizou o setor cultural no Estado e possibilitou novos investimentos na área”, possibilitando a Minas, “um avanço extraordinário na compreensão do valor da sua cultura e do seu próprio desenvolvimento econômico e social”.

Mineiro de Diamantina, Paulo Brant, é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Economia pela PUC-Minas. Irmão do compositor Fernando Brant e do ex-deputado Roberto Brant, foi secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio de Minas Gerais, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e é conselheiro do Museu Clube da Esquina.

“Paulo é um homem que já trabalha conosco no governo desde o início. É economista-chefe do Banco de Desenvolvimento do Estado (BDMG), profundo conhecedor da estrutura organizacional do governo. É um dos líderes desse novo modelo de gestão que está sendo implementado em Minas. E também incorporará os projetos já existentes na área da cultura à sua experiência, ao seu dinamismo, à sua extraordinária relação pessoal, inclusive, e familiar com a área cultural. Portanto, é uma transição, com um perfil talvez um pouco diferente – ponderou o governador –, mas que, na verdade, complementa um pouco a ação que foi feita até aqui”.

O novo secretário de Cultura, Paulo Brant, afirmou que dará continuidade aos projetos iniciados na gestão anterior, como a implantação do Centro Cultural Praça da Liberdade, os prêmios de Literatura, Cena Minas e Minas Música, além dos museus da Cachaça e de Percursos do Vale do Jequitinhonha. “A Secretaria de Cultura, como todos os órgãos desse governo, tem princípios, valores, diretrizes. Então, embarco dentro de um projeto de governo que está em curso. A minha primeira prioridade é exatamente implementar esse projeto que está em curso, com a máxima prudência, cautela, mas com a ousadia que sempre é necessária. E a realidade é dinâmica. À medida em que as coisas forem andando, novas ações vão sendo demandadas”, adiantou

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